Nas últimas 24 horas, o setor de inteligência artificial (IA) avançou em energia, vídeo generativo e infraestrutura computacional. O projeto de fábrica de chips da Micron em Nova York finalmente recebeu aprovação para construção, o Sora 2 da OpenAI estreou no Azure, e a Oracle anunciou metas ousadas para seu negócio de nuvem de IA — marcos que definem uma nova fase na corrida global pela supremacia em IA.
A Micron Technology obteve aprovação para construir uma linha subterrânea de transmissão elétrica essencial para seu projeto de US$100 bilhões no estado de Nova York.
A linha ligará a subestação de Clay à futura megafábrica de semicondutores no condado de Onondaga. Embora tenha apenas cerca de 3 quilômetros, é uma parte crucial da infraestrutura energética do projeto.
Comentário:
Anunciado em 2022, o projeto da Micron visa criar uma das maiores fábricas de semicondutores do mundo, próxima a Syracuse. Essa aprovação representa um passo decisivo da fase de planejamento para a construção real e garante o fornecimento de energia necessário para as operações futuras.
O projeto deverá criar mais de 50 mil empregos, sendo 9 mil diretos na Micron, incluindo construção, manufatura e funções técnicas.
Mais do que uma vitória corporativa, este é um marco na estratégia dos EUA para revitalizar sua indústria de chips sob o CHIPS Act.
O modelo de vídeo generativo Sora 2, da OpenAI, agora está disponível no Microsoft Azure AI Foundry, acessível via API padrão por US$0,10 por segundo.
Comentário:
A integração do Sora 2 com o Azure AI Foundry marca um avanço significativo na adoção corporativa de vídeos gerados por IA.
O modelo pode criar vídeos realistas em 1080p com até 60 segundos de duração, a partir de texto ou imagens.
Com um custo de US$0,10 por segundo (cerca de US$6 por minuto), é 80% mais barato do que o Google Veo 3, tornando a tecnologia mais acessível para pequenas empresas e criadores independentes.
Ainda assim, permanecem desafios importantes — direitos autorais, privacidade e regulação de conteúdo gerado por IA serão temas centrais nos próximos meses.
Durante sua conferência anual em Las Vegas, a Oracle anunciou metas ousadas para seu segmento de infraestrutura de IA: margem de lucro de 35% e receita de US$225 bilhões até o ano fiscal de 2030.
A empresa também assinou grandes contratos com OpenAI, Meta e xAI para o desenvolvimento de data centers dedicados à IA em larga escala.
Comentário:
Se a Oracle realmente alcançar uma margem de 35%, isso indicará que a empresa conseguiu equilibrar hardware, energia e custos operacionais de forma eficiente.
A meta de US$225 bilhões — quase quatro vezes sua receita atual — destaca a transformação da Oracle de fornecedora de bancos de dados para líder em infraestrutura e nuvem de IA.
Ainda assim, a sustentabilidade desse crescimento dependerá de sua capacidade de manter contratos de longo prazo com clientes como a OpenAI e garantir alta utilização de seus superclusters de IA.
O sucesso da Oracle dependerá de inovação rápida e integração estratégica em um ecossistema cada vez mais competitivo.
A IA está em um ponto de inflexão, onde infraestrutura, energia, modelos e nuvem se unem em uma única corrida global.
Microsoft, OpenAI, Oracle, Micron, Samsung e Meta não estão apenas competindo em produtos — estão disputando quem moldará os alicerces da inteligência artificial moderna.
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