Nas últimas 24 horas, o mundo da IA foi novamente marcado por avanços em hardware, criatividade e regulação.
A IBM alcançou um marco importante na computação quântica, a OpenAI entrou de vez no campo da música gerada por IA, e tanto a Meta quanto o TikTok enfrentam agora o olhar atento da União Europeia.

A IBM anunciou que concluiu o desenvolvimento de seu principal algoritmo de correção de erro quântico um ano antes do previsto e conseguiu executá-lo em chips AMD padrão. O algoritmo apresentou desempenho excepcional em testes reais, sendo 10 vezes mais rápido do que o esperado.
Comentário:
Os algoritmos de correção de erro são essenciais para tornar a computação quântica prática, pois lidam com a instabilidade dos qubits sob interferência de ruído.
A execução bem-sucedida desse algoritmo em chips AMD padrão não apenas valida o trabalho da IBM, mas também destaca o potencial da AMD em suportar cargas de trabalho quânticas.
Embora ainda haja um longo caminho até a plena comercialização da computação quântica, este é um passo positivo — para a IBM, para a AMD e para toda a indústria quântica.
A OpenAI está acelerando o desenvolvimento de seu modelo de geração de música com IA por meio de uma parceria com alunos da Juilliard School, que estão anotando partituras manualmente para criar dados de treinamento de alta qualidade. Essa colaboração coloca a OpenAI em competição direta com líderes do setor como Suno e Udio.
Comentário:
Ao trabalhar com a Juilliard, a OpenAI demonstra seu compromisso com a qualidade e a precisão dos dados de treinamento.
Enquanto a Suno e a Udio já possuem produtos maduros e bases de usuários sólidas, a OpenAI traz consigo uma força incomparável de modelo, infraestrutura técnica e integração com o ecossistema do ChatGPT.
A grande questão é: os usuários estarão dispostos a pagar por música gerada por IA da OpenAI, ou continuarão preferindo a autenticidade emocional da arte humana?
Meta e TikTok foram acusados de violar a Lei de Serviços Digitais (DSA) por não fornecerem acesso adequado a dados para pesquisadores independentes.
Ambas as empresas podem contestar as acusações, mas, caso não cumpram as exigências, podem enfrentar multas de até 6% de sua receita anual global.
Comentário:
A DSA exige que grandes plataformas online concedam acesso significativo a pesquisadores independentes para estudar riscos sistêmicos, como desinformação, viés algorítmico e proteção de menores.
O caso destaca a tensão entre a confidencialidade corporativa e a transparência pública.
A União Europeia enfatiza um acesso a dados genuíno, eficaz e não discriminatório — não apenas simbólico. Resta saber se a Meta e o TikTok realmente abrirão seus algoritmos à fiscalização externa.
Dos avanços quânticos à música com IA e aos desafios regulatórios, os acontecimentos de hoje mostram mais uma vez que a inteligência artificial não se trata apenas de tecnologia — mas de como a humanidade convive, governa e cria ao lado dela.
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