Nas últimas 24 horas, o setor de IA trouxe manchetes de peso. Os gigantes tecnológicos chineses aceleram a busca por autonomia em chips, o Apple Watch conquista um marco médico importante e a OpenAI, com apoio da Microsoft, remove um obstáculo-chave em sua reestruturação. Confira os três principais destaques e nossas análises.
Fontes revelaram que a Alibaba e a Baidu começaram a utilizar chips projetados internamente para treinar seus modelos de IA, substituindo parcialmente os chips da Nvidia. Desde o início do ano, a Alibaba já usa seus chips em modelos de IA leves, enquanto a Baidu está testando o chip Kunlunxin P800 no treinamento da nova versão do modelo Ernie.
Comentário: A adoção de chips próprios pela Alibaba e Baidu marca um passo importante rumo à autonomia tecnológica da indústria chinesa. Embora ainda seja uma substituição parcial e com desempenho inferior ao da Nvidia em modelos de ponta, reduzir a dependência de um único fornecedor estrangeiro ajuda a diminuir riscos estratégicos. Esse movimento está alinhado à meta nacional da China de fortalecer a autossuficiência em tecnologias críticas.
A Apple anunciou que o recurso de detecção de hipertensão do Apple Watch recebeu aprovação da FDA dos EUA e será lançado na próxima semana em 150 países e regiões. A funcionalidade usa dados do sensor óptico de frequência cardíaca para analisar a resposta vascular aos batimentos cardíacos. Estará disponível nos modelos Apple Watch Series 9, 10, 11, Ultra 2 e Ultra 3, desenvolvida com aprendizado de máquina avançado e dados de mais de 100 mil participantes.
Comentário: A aprovação da FDA significa que a precisão e a confiabilidade do recurso atingiram padrões de nível médico. Isso fortalece a confiança do usuário e reforça a posição da Apple no setor de saúde digital. A compatibilidade com vários modelos demonstra a força do ecossistema Apple. Após ECG, notificações de arritmia e monitoramento de oxigênio no sangue, a detecção de hipertensão é mais um marco médico para o Apple Watch. Próxima aposta ousada? Monitoramento de diabetes e apneia do sono.
A OpenAI e a Microsoft anunciaram um acordo preliminar que elimina um obstáculo crítico para a reestruturação da OpenAI como uma empresa tradicional com fins lucrativos. Pelo novo modelo, a entidade sem fins lucrativos da OpenAI continuará controlando uma nova empresa de benefício público e deterá mais de US$ 100 bilhões em participações — cerca de 20% da meta de valorização de US$ 500 bilhões.
Comentário: Criada como uma organização sem fins lucrativos com foco no bem público, a OpenAI agora busca se adaptar à pressão comercial e à necessidade de capital. A revisão da parceria com a Microsoft, principal parceira e investidora, mostra um alinhamento renovado de interesses. Ainda assim, equilibrar o retorno aos acionistas e a missão original seguirá sendo o maior desafio da OpenAI.
Para mais notícias de ponta sobre IA, insights de negócios e tendências tecnológicas, continue acompanhando:
Visite iaiseek.com
Quer saber os principais acontecimentos da IA nas últimas 72 horas? Leia aqui:
11 de setembro de 2025 · Resumo de 24 horas em IA: Adobe lança agentes de IA, Oracle dispara 36%, Alibaba desafia Meituan