Nas últimas 24 horas, a indústria de IA registrou novos movimentos importantes. Desde a possível parceria bilionária entre Oracle e Meta, passando pelo forte impulso da Apple com o iPhone 17, até rumores de que a OpenAI pode lançar um dispositivo físico de IA, todos esses fatos mostram como o ecossistema segue em expansão e diversificação.
O potencial acordo será focado em infraestrutura de IA, com a Oracle fornecendo capacidade computacional para o treinamento e a implantação dos modelos da Meta, complementando os atuais provedores de nuvem da empresa.
Comentário: Como gigante da IA, a Meta está investindo pesado em modelos open-source, como o Llama, e em infraestrutura em larga escala. A Oracle, por sua vez, vem se posicionando como um player relevante em serviços de nuvem otimizados para cargas de trabalho de IA. Garantir a Meta como cliente não só traria enorme receita, mas também reforçaria a credibilidade da Oracle no setor. Para a Meta, diversificar a cadeia de fornecimento em nuvem é uma prioridade estratégica.
Na sexta-feira, as ações da Apple subiram mais de 3%, movimento atribuído por analistas ao aumento dos pedidos da linha iPhone 17.
Comentário: As pré-encomendas do iPhone 17, especialmente na China, aumentaram a confiança do mercado e reafirmaram a posição da Apple no segmento premium. Caso o crescimento dos pedidos seja confirmado, isso demonstra uma demanda sólida dos consumidores pela nova geração de iPhones. Para os investidores, é um sinal bastante positivo. No entanto, o progresso da Apple em IA continua pouco expressivo, já que a empresa ainda se apoia fortemente em seu ecossistema consolidado e base de usuários fiéis.
Relatos sugerem que a OpenAI firmou parceria com a Luxshare Precision, fornecedora-chave da Apple, para produzir um dispositivo de IA do tamanho de um bolso, projetado para integração direta com o ChatGPT e seus modelos subjacentes.
Comentário: Como montadora principal de iPhones e AirPods, a Luxshare possui know-how de produção de classe mundial e excelente gestão de cadeia de suprimentos. Se confirmado, esse passo representa uma virada estratégica para a OpenAI—deixar de oferecer apenas modelos e APIs para criar dispositivos físicos baseados em IA. Isso não só diversificaria seu modelo de negócios, como também levaria a tecnologia de IA diretamente às mãos dos consumidores. A Luxshare, por sua vez, se beneficiaria do investimento e da expansão dessa nova categoria.
O setor de IA está claramente entrando em uma fase mais profunda. Da infraestrutura em nuvem até os dispositivos de consumo, cada passo pode redefinir o cenário competitivo global. Parcerias estratégicas e inovações em hardware podem abrir caminho para a próxima onda de adoção em massa da IA.
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