Às 7h30 da manhã do dia 19 de abril de 2025, foi dada a largada oficial para a meia maratona e meia maratona de robôs humanoides no Portão Sul do Parque Nanhaizi, em Pequim, capital da China.
A prova teve o percurso completo de 21,0975 quilômetros. O curioso é que os corredores humanos e 21 robôs humanoides compartilharam o mesmo trajeto — embora, por questões de segurança, tenham sido separados em zonas diferentes.
No final, o vencedor foi o robô chamado “Tiangong Ultra”, que completou a corrida em 2 horas, 40 minutos e 42 segundos. Mas afinal, quem está por trás desse robô extraordinário?
O Tiangong Ultra foi desenvolvido pelo Centro de Inovação de Robôs Humanoides de Pequim, fundado em novembro de 2023, localizado na Área de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Pequim (Yizhuang).
Os principais acionistas do centro são:
Beijing Xiaomi Robotics Technology Co., Ltd.
Beijing UBTECH Robotics Co., Ltd.
Além de outras duas empresas menos conhecidas:
Beijing Jingcheng Electromechanical Industry Investment Co., Ltd. e
Beijing Yizhuang Robotics Technology Industrial Development Co., Ltd.
Segundo dados de terceiros, Xiaomi e UBTECH são os principais investidores, cada uma com 28,57% de participação acionária.
O centro de inovação reúne os maiores cientistas e engenheiros do mundo no campo da robótica incorporada, com mais de 70% de seus membros dedicados à P&D. É um centro de pesquisa e desenvolvimento de robôs altamente respeitado na China — e até no mundo. O foco é o desenvolvimento de tecnologias essenciais, produtos e ecossistemas de aplicação para robôs inteligentes com corpo físico, visando se tornar um polo de inovação e um exemplo global de aplicação.
Vale destacar também o segundo colocado da competição: o robô N2 da Songyan Dynamics. De acordo com informações públicas, a Songyan recebeu centenas de milhões de yuans em financiamento nas rodadas A e A+. Seus investidores incluem:
GSR Ventures
Shenqi Capital
Huaqiang Capital
Para alguns espectadores, esta corrida foi um momento histórico — ver humanos e robôs correndo juntos. Mas outros começaram a refletir: e se um dia os robôs saírem de controle ou atacarem humanos?
Não podemos ser cegamente otimistas só porque os robôs ainda estão sob controle. O mundo precisa de questionamentos e vozes divergentes.
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